Vendas no varejo crescem em Pernambuco, aponta IBGE
CDL Petrolina
Com alta de 2,3%, o volume de vendas do comércio em Pernambuco registrou o segundo maior percentual do país durante o mês de abril. O resultado, divulgado nesta quarta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) por meio da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), é superior à média brasileira, que encerrou o mesmo período com alta discreta de 0,1%.
No comparativo com março, o desempenho de Pernambuco permaneceu atrás apenas do resultado obtido pela Paraíba, que avançou 3,6%. Já na comparação com o mesmo mês de 2022, Pernambuco avançou 4,7%, se mantendo novamente acima da média nacional (0,5%). No acumulado do ano, a alta foi de 1,2%.
COMÉRCIO AMPLIADO
Com relação ao comércio ampliado, que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças, atacado e varejo de material de construção e atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo, Pernambuco registrou queda de 0,4% em abril. No Brasil, o recuo foi maior, de 1,6%.Na comparação entre abril de 2023 e abril de 2022, o percentual alcançado foi de 0,2%, se mantendo próximo à estabilidade.
ATIVIDADES COMERCIAIS
Das 14 atividades comerciais e suas subdivisões analisadas pela pesquisa, seis tiveram alta em abril de 2023 na comparação com o mesmo mês de 2022. Os destaques positivos foram combustíveis e lubrificantes (21,6%), livros, jornais, revistas e papelaria (13,6%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (11,2%). a categoria tecidos, vestuário e calçados encabeça a lista de atividades com desempenho negativo, com recuo de 17%.
Já no acumulado do ano (janeiro a abril), combustíveis e lubrificantes estão na dianteira, com alta de 21,1%, seguido por hipermercados e supermercados (4,3%) e material de construção (3,8%). Os resultados negativos de maior expressão foram verificados em equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-20,5%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (-15,3%) e tecidos, vestuário e calçados (-14,5%).
No acumulado dos últimos 12 meses, as três atividades com registro de alta foram os combustíveis e lubrificantes (17,9%), equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (10,2%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (6%). as retrações mais expressivas foram verificadas em veículos, motocicletas, partes e peças (-25%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (-16,5%) e tecidos, vestuário e calçados (-15%).
